A guerra é deles, o mundo é nosso! A Utopia/distopia Transformers



A guerra dos robôs gigantes no nosso planeta traz muita destruição, mais também nos trás muitos ensinamentos, principalmente o líder dos Autobots, Optimus Prime!

Primeiro, vamos entender a história:

Em algum lugar no tempo e espaço, houve uma guerra que devastou o planeta Cybertron, uma guerra entre duas raças alienígenas, os Autobots (operários) e os Decepticons (militares).

Com a guerra, veio a destruição do mundo e de muitas civilizações no mundo e a perda de um objeto, o All Spark, criador da raça alienígena, objeto esse que veio ao nosso mundo, e é a partir daí que começa o segundo raund no nosso mundo.

Optimus é o rei da galáxia livre, e sempre tenta nos proteger e nos mostrar um bom caminho para seguir. Nos filmes da franquia Transformers, Optimus tem diversas frases que nos faz pensar, incluindo situações em que vivemos hoje, como quando ele pede ajuda ao personagem humano Sam Witwicky, pois os militares acreditam que os Autobots sejam um problema e que estejam atraindo a guerra ao nosso mundo, Optimus diz: “Não desejo o mesmo destino de Cybertron, milhares de gerações perdidas”, e é isso que a guerra nos trás, destruição e com ela, perdemos história, coisas das nossas gerações, como o caso da guerra na Síria, onde grupos destroem patrimônios históricos sem nem se importarem.

O que nos faz pensar: Por que robôs alienígenas tem que nos ensinar sobre humanidade? A resposta vem no primeiro filme, somos uma raça nova e ainda temos muito que aprender.

E é isso que a Utopia faz, ela é um espelho da realidade! E na maioria das vezes, vem em forma de crítica.

No segundo filme, um homem do governo reclama que os Autobots se recusaram a dividir o conhecimento em armas e tecnologia, a resposta de Optimus é direta “Nós já testemunhamos sua capacidade para a guerra, com certeza seria mais destrutivo do que benéfico”, e com isso ele não só fala da guerra contra os robôs, e sim de nós mesmo. A humanidade tem desejo de poder, mais não sabe muito bem lidar com eles, mais armas, mais tecnologia, significaria mais destruição, mais morte.

E isso se mostra claro no quarto filme da franquia, onde temos a capacidade de criar nossos próprios Transformers, mais, não temos o controle sobre esse poder.

Agora falarei em alguns tópicos:

“Sem sacrifício, não há vitória.”

Isso me faz pensar na frase de outro filme “Para aquilo que mais queremos, há sempre um preço a ser pago no final” (Piratas do Caribe – No fim do mundo). Para alcançarmos nossos objetivos, temos que nos arriscar e sempre bater de frente com qualquer obstáculo e vencê-los.

“Humanos não merecem viver! – VS – Eles merecem decidir por eles mesmos!”

“Liberdade é um direito de todo ser consciente” é o que diz Optimus, antes de dizer que se sacrificaria para nos ajudar a sobreviver. Com toda certeza foi uma critica clara a qualquer forma de prisão, escravidão que a humanidade faça, seja com sua própria raça ou com animais!

Você salva os humanos em vez de se salvar? Você nos envergonha!

Lockdown era um vilão que não ligava pra nada. Na luta contra Optimus, o rei da galáxia livre prefere se sacrificar mais uma vez para salvar apenas um humano. 

Não podemos deixar que os humanos paguem pelos os nossos erros.

Isso porque não devemos deixar os outros pagarem pelos nossos erros. Isso não é certo.

Há uma referencia bíblica em Transformers – O lado oculto da lua (Transformers – dark of the moon) com a Ark, referencia a Noah ou Arcá de Noé, uma nave que carregava toda a esperança da guerra, salvaria os Autobots.

Transformers tem varias outras lições, que poderão ser abordadas mais a frente. 

Autobots, vamos rodar!